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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Governo federal projeta outra hidrelétrica na Amazônia.

O Ibama aceitou sem restrições o estudo de impacto ambiental (EIA/Rima) da hidrelétrica de Santo Antonio do Jari, projeto do consórcio Amapá Energia, entre Pará e Amapá, em plena Amazônia. A usina, com capacidade de gerar cerca de 300 Megawatts (MW) de potência instalada, tem investimento estimado em 1,3 bilhão de reais. A aprovação do EIA/Rima é o passo inicial do licenciamento ambiental.
Mas tanto a licença prévia quanto a de instalação dependem do aval das comunidades locais, do mundo acadêmico e do Ministério Público, em audiências públicas, que ainda serão marcadas. A informação parte do ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente. “O impacto será mínimo. Vamos usar turbinas bulbo e aproveitar a velocidade do rio”, disse Miguel Ethel Sobrinho, presidente da Participa, que assumiu 90% do projeto em 2008. Dono da Jari Celulose e idealizador da obra, o Grupo Orsa tem 10% de participação. Ethel garante que os 28 metros de queda d’água da Cachoeira de Santo Antônio, no Rio Jari, serão preservados.
Segundo a assessoria do grupo, a área alagada será de 27,2 quilômetros quadrados, já que a tecnologia adotada não exige grande reservatório. Também na Amazônia, a hidrelétrica de Balbina (AM), em operação há 20 anos, alagou 2 mil.360 quilômetros quadrados e tem 250 Megawwatts de potência.
A expectativa do consórcio é obter as licenças a tempo de iniciar as obras em junho de 2010. A construção deve levar dois anos.

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